Construção

O presente trabalho visa ilustrar a história de Tanabi.
Autor: Terso Marcel Mazza

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Não é verdade

História de onde?



          Não sabemos ao certo o comportamento literário do autor de: "História Político Administrativa de Tanabi através dos Tempos" (ano de 2004) e "De Conceição do Jatay a Tanabi" (ano de 2009). 
         O autor se confunde a todo momento; manifesta sua vontade e interfere opinando na história, alterando a sua originalidade.
      Para quem conhece "Subsídios para a História de Tanabi" (do HISTORIADOR Sebastião Almeida Oliviera) profundamente no seu contexto literário e informativo, identifica que nada foi aduzido a nossa história de fundação. Diríamos que foi uma reedição em capa de luxo, onde de forma autoritária, avacalhou-se toda a história de Tanabi.
       

          O autor escreveu e se promove a todo momento, usando em seu livro, frases ofuscantes tentando apagar o brilho daqueles que realmente fizeram história de Tanabi.
            Diz o autor de História Político Administrativa de Tanabi através dos tempos, que descobriu toda a genealogia do fundador. Elegeu um nome qualquer como sendo o fundador e forjou toda a sua genealogia.

Esta é a "genealogia" inventada pelo autor.


              Na página de número 48 (primeira edição) e página 87 (segunda edição), o autor cria uma genealogia que não é verdadeira onde comprovaremos a partir no nome Luiza Feliciana.  A Sra. citada nem Luíza chama, o nome correto é Luzia. A verdadeira genealogia deste nome é a seguinte: Luzia Feliciano do Prado e filha do casal - Simplício Feliciano do Prado e Ana Adelina de Jesus, sendo a Ana, filha do casal (seus avós) Maria Galdino de Jesus e Joaquim Antônio da Silva. Informações obtidas no cartório de Registro de Pessoas Naturais de Tanabi.
                O "historiador" foi convidado várias vezes pelo autor deste texto para uma sabatina onde quer que seja, mas nunca aceitou.
                  Muitas informações errôneas foram ditas nas duas edições de forma que confunde a real e verdadeira história de Tanabi. Digo pois, que as obras editadas não merecem fé.

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              Sebastião Almeida Oliveira, em Epílogo, pondera que "Simples subsídios servem para melhor elucidar o historiador futuro, quando este estiver que se abeberar nas fontes da localidade". E o historiador futuro, acima preconizado; é hoje o Historiador Presente, que já entra na História como protagonista de cena burlesca. 
                   Em plena luz do dia e em tempo de apagão, sequestra, em efigie, Joaquim Chico, índio, dali, do Calçadão do Centenário, e o mantém cativo, sem recurso financeiro e político para negociar o próprio resgate, coitado, numa tanga de fazer dó".
         Sequestro, "crime hediondo" é folclore para o Historiador Presente, em exultante paz de consciência. Para nós, todavia, folclore é "estudo e conhecimento das tradições de um povo..." E tradição de sequestro estaria entrando nas tradições do povo tanabiense? Piada de mau gosto, tudo bem, menos piada informe.
                   Depois, recalcitrante, vai à rádio local justificar-se da heróica e gloriosa façanha, alegando que Joaquim Chico, longe de ser índio, é cariboca, mameluco, caboclo, mistura fina de cara-amarela com cara-pálida, de bugre com português. E recomenda, categórico, que nunca mais se fale de índio na História de Tanabi, esquecendo que caboclo é meeiro de índio. E anuncia que tem farta munição de documento, suficiente para provar a veracidade da nova versão sobre Joaquim Chico, genealogicamente um caboclo. E adverte que esses documentos ele os tem bem alinhados em "HISTÓRIA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DE TANABI ATRAVÉS DOS TEMPOS", livro de sua lavra, de capa dura, nutrido e de bonita estampa em contraponto a um outro livro, de capa mole, desnutrido e de feição modesta.
                         Para nós, a diferença é clara, o livro desnutrido se abre disponivel à leitura, à consulta, à pesquisa, ao estudo, enquanto o nutrido...  Supondo nós, salvo melhor juízo, que todo esse quiproquó acontece pela fato de Joaquim Chico carecer de sobrenome. Joaquim Chico de que? Eis a questão.
                          To be or not to be, tupi or not tupi, índio or not índio... e agora, Joaquim Chico de tal? Fosse Joaquim Chico Piracemacatu, briga nenhuma no arraial dos Oliveira.
   Relendo "O Povoamento" em Subsídios, anotamos Camilo Miltão Oliveira e Tobias Garcia de Oliveira, os únicos com esse sobrenome, entre dezenas de migrantes de Minas Gerais para o Oeste Paulista.
                            E há muitos Joaquim dos mais diferentes sobrenomes. Até mesmo há um tal de Fuão Boamorte. Joaquim Chico, com certeza, detestaria morte em seu sobrenome, em que pese Boa.  Já em 17 de junho do corrente ano, o Diário da Região publicava "arvore genealógica" em que Joaquim Chico aparece como sendo Francisco de Oliveira, filho de Francisco de Paula Oliveira e de sua esposa, de nome desconhecido. Joaquim Chico de tal e Joaquim Francisco de Oliveira seria a mesma pessoa? genealogicamente ligado apenas a Camilo Miltão Oliveira? Ou ligado apenas a Tobias Garcia de Oliveira? Ou ligado a ambos os dois Oliveira?  Ou a outrem Oliveira fora do contexto de Subsídios?
                                E o índio que era cabloco? E o cabloco que era índio? E o índio que não era índio?  E o índio que era índio e ainda caiapó?
                           Tarefa para Teseu sem o fio de Ariadne no labirinto do Minotauro, ou para Alexandre Magno que, a fio de espada, abre o nó górdio em milhares de pontas, ou para Sherlock Holmes ante enigma de divergentes pistas... Elementar, muito elementar, meu caro Watson.
                                    Elementar tarefa para o Historiador presente à procura de um sobrenome para Joaquim Chico. Para tanto, sem escrúpulo, põe o carro à frente dos bois, assim como põe a força arbitrária do poder autoritário à frente da força persuasiva à luz de propalados documentos, que jazem herméticos em páginas inéditas de um certo livro. 
                                Gostaríamos de saber até onde podem chegar, legalmente, os tentáculos de polvo-secretário. Joaquim Chico, que é índio, até prova em contrário, solicita que sua estátua retorne ao pedestal, sua imagem permaneça no brasão de armas e seu nome de timbre cristão continue no hino oficial de Tanabi.
                             Tudo por bem, numa boa, em nome do bom senso, do status quo, do cocar, da tanga e do respeito à nossa comunidade. E a nossa sugestão, na falta de outra melhor: Na "futura ou virtual" Praça Jataí de Cima, em cuja margem direita nascia Tanabi de um povoado, é que deveria estar a estátua do primeiro morador, índio ou cabloco.
                                 O tempo, a bem da verdade histórica, decidirá a favor de uma ou de outra versão, sem arrogância e sem exibição truanesca de poder extrapolado, que lembram coronéis de antanho, useiros e vezeiros em resolver na bala pendengas e vaidades pessoais... Deus, se aparecer por aqui, que apareça armado...
                                               Artigo publicado no jornal "O Município" de Tanabi em junho de 2001.
                                                                                                  Luiz Maria Aimones Fúmis



História de Tanabi por Antônio Cáprio perde o foco. 


             Tanabi em novo século é confundido em “histórias” burlescas, onde fazem acrescentar fatos novos e todos eles provenientes de fontes “seguras” de quem as escreve. Tão seguras que a farta documentação nunca vem à tona. Historiador futuro sempre diz encaixar tudo na forma correta.
De nada serviram escritas e estudos sólidos de Sebastião Almeida Oliveira e João de Mello Macedo que, em Tanabi, aportaram no século passado, década de 20.
              Na manhã do dia quatro de julho de 2015, Tanabi completou 133 anos. Logo pela manhã, nos deparamos com dois artigos publicados no jornal “O Município”, edição de nº 2889, onde o historiador futuro relata ser a “história” de Tanabi. Diante dos fatos, não podemos diagnosticar na psiquiatria, o comportamento literário do historiador onde ele falseia e burla a verdade histórica buscando tão somente exaltação.
               O escritor relata de uma forma que, parece ter em mãos a ata da fundação de Tanabi. Diz saber perfeitamente do ocorrido como ninguém. Até acredita ele que pôde estar presente no dia da fundação, conforme disse na pág,109, no seu livro “ De Conceição do Jathay...”. Em seu outro livro “História Político Administrativa de Tanabi Através dos Temos” páginas 57, 58 e 59, com referência à fundação, vejam o que disse: - “...construíram um pequena cabana de sapé para servir como capela e o chão carpido..; “Os homens e mulheres encarregadas da preparação do local enfim puderam sentar-se em rodas e tomar merenda...” ; “Havia um perfume no ar...”; “O carros-de-bois chegavam...”; “Por volta de 7h30, a comitiva de padres já se anunciavam através de cavalos...”; “Após as festas, servido o quentão...”.
                Em seu outro livro “De Conceição do Jatahy a Tanabi” afirma outra versão. Antes, os padres que vieram á cavalos, agora vieram de mulas e o horário que era as 7h30, passou para as 7h00; além do quentão, acrescentou o bolo, rapadura e disse ter havido muita dança.
No artigo do jornal “O município” o escritor relata outra versão: o seminário virou mosteiro; a cabana virou capela; o chão que era carpido passou a ser lavrado com saibro; antes foi servido um quentão, em novo texto, um breve almoço. Porque será que o historiador nunca se encontra em sua própria estória?
             No dia da fundação, o historiador narra como se lá estivesse, diz que Joaquim Chico (fundador) foi instruído por Polenice, a liderar um movimento; diz que o nome da padroeira do município é Conceição por causa de duas mulheres da época; diz que o dia da fundação foi uma terça-feira; precisou até as medidas da Capela; disse que na frente da Capela e á esquerda havia um frondoso ypê; disse que na frente da Capela havia um terreno circular de cerca de 50 metros; ...eram 9h00 horas, e por aí adiante.
                  Como pode um historiador descrever ou narrar aquilo que não viu, não sabe e não estudou? Ele tem a ata de fundação do município?
Recentemente pintou óleo sobre telas e diz ser uma delas, a primeira missa e a outra, criação da primeira Capela, até a porta está em formato de arco sendo que naquela época nem existia este tipo de formato. Onde se inspirou para a realização dos quadros? Como pode afirmar ser esta cena?                                           Construiu um busto que diz ser o do fundador que ele mesmo inventou e criou a sua genealogia. Fez introduzir em seus livros, declarações não verdadeiras.

                 Vejam o que disse o historiador futuro em seu livro “História Político Administrativa de Tanabi através dos tempos”, página 35: - “Não pretendemos desdizer o que escreveu nosso historiador Sebastião Almeida Oliveira e sim, apenas reconduzir os fatos e redirecioná-los na linha correta sem os devaneios poéticos que não ajudaram em nada...”. Olhem a petulância do escritor, em dizer isto de Sebastião Almeida. Agora vejam o que disse em seu livro “De Conceição do Jatahy a Tanabi”, página 107: - “... Voltemos, porém, aos fatos relativos à fundação com um pouco do colorido poético...”. Vejam também na página 109: - “Elaboramos este relato deixando solta a nossa imaginação e dando ao mesmo o colorido de um pequeno romance nascido d´alma, como se lá estivéssemos e talvez até estivemos. Um pouco de poesia faz o fato se tornar em lances de emoção”. Como dito anteriormente, o escritor se “enforca” em seu enredo literário.
                            O escritor nada fez acrescentar na história de Tanabi em sua fundação, além de tentar á todo momento, deturpar o passado através de seus escritos onde omite e falseia a verdade.                                                Um historiador jamais pode opinar, acrescentar, mentir, tirar, resumir a história por conveniência própria.
                                                          Solicitamos respeito com aqueles que deixaram subsídios para serem acrescentados e não para serem questionados de forma autoritária.
Ass. Terso Marcel Mazza



         Em “Memória Municipal”, artigo publicado semanalmente no jornal “O Município de Tanabi”, historiador futuro, vem escrevendo sobre a história de Tanabi.
Modesto conhecedor que somos das obras dos historiadores Sebastião Almeida Oliveira e João de Mello Macedo eu pergunto aonde pretende chegar o historiador?  

        Em seu artigo publicado no dia 25 de julho de 2015, diz: “... em Tanabi existiu escritório da EFA com armazém local para recepção, guarda e entrega de todo tipo de mercadoria que era transportada pelos trilhos dos trens...” em outro trecho: “Na busca de melhor atender Tanabi e a população, o então prefeito José Siriani resolveu criar a estação do Sapé, mandando construir prédio próprio com recursos do município”.  Pois bem, em Tanabi nunca houve escritório da EFA com armazém local para recepção e guarda de mercadorias, as cargas vinham e eram depositadas nos armazéns da estação de Engº. Balduino que posteriormente eram transportadas e carregadas por nossos “chapas”. E outra, a estação do bairro Sapé foi construída pela EFA e não pela prefeitura de Tanabi. Veja a foto logo abaixo.

        No artigo publicado no dia 15 de agosto de 2015, o autor insiste que no dia 4 de julho, dia da fundação de Tanabi, foi uma terça-feira, às 9h00 e, também, foi feita a definição da padroeira do arraial; afirma também que, Dom. José Marcondes, Bispo de São Carlos oficializou no dia 20/12/22 a denominação de paróquia Nossa Senhora da Conceição.
Vejam o correto: como pode afirmar ser uma terça-feira, às 9h00 horas? Como pode afirmar que foi feita a definição da padroeira? Ele tem a ata de fundação? História não se faz assim. De modo correto, no dia 20/12/22, foi criada a paróquia e não oficializada. Ok.

        No artigo publicado no dia 22 de agosto, disse que João de Mello Macedo exerceu o cargo de prefeito de 28/12/43 a 03/03/1945, em seus livros que publicou sobre a história de Tanabi a data é outra 28/12/43 a 01/03/45.
Disse também que o Basílio Almeida Oliveira exerceu o cargo de prefeito de 09/07/1945 a 21/12/46, em seus livros que publicou sobre a história de Tanabi a informação é outra: 09/07/45 a 13/08/45. Qual é a verdadeira história professor?

       Qual seria o motivo de tal façanha histórica? Dos muitos erros nas informações que venho observando, hoje comentarei esses três dos infinitos que tenho. Ainda pergunto, onde pretende chegar o historiador futuro? Será que a história de Tanabi está sendo revelado pelos búzios?   

Vos escreve Terso Marcel Mazza